Páginas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Crianças espiritualmente inteligentes

É possível observar nas crianças a inteligência espiritual?
Segundo a autora do livro Inteligência Espiritual – O que podemos aprender com crianças espiritualmente precoces? – Marsha Sinetar – Edit. Butterfly, sim.
Ela os denomina de despertados precoces:...”Os meninos e as meninas a quem denomino precoces demonstram uma autoridade para integração que só pertence a eles. Essa idéia de união, essa paixão pela unidade, é a chave da inteligência espiritual. Há muito o que aprender com as crianças precoces, pois ter a consciência da unidade da vida é o próprio objetivo dela... No decorrer da História, as crianças com forte orientação espiritual demonstraram zelo pela independência. Também reuniram ideais de compaixão e “valores do ser”:alegria, humor, inventividade, beleza e veracidade. Os registros da vida de protegidos, líderes talentosos e tipos religiosos são prova de que com freqüência eles começaram desde a tenra idade, de modo consciente e concreto, a “seguir o Dom do Pai”. Vamos, de uma vez por todas, ver o absurdo da noção simplista e popular de que o estado mental de todas as crianças é vago e sonâmbulo até completarem uma idade mágica na vida adulta ou da noção de que toda tentativa de autonomia da criança é puramente uma obstinada revolta contra a autoridade.
Cada criança é única... Muitas delas são sábias, pequenas almas antigas, um fato normalmente reconhecido e observado pelos pais desde o século XI...Não quero dizer que todo lampejo de inspiração revela uma criança de “alma antiga”, mas sim que muitas crianças, talvez a maioria, conhecem a própria mente. Elas compreendem a bondade ou a virtude e, sabemos, podem antever o que é melhor para si mesmas. E mais: tal conhecimento lhes é útil e estimula o respeito próprio e um bom e vigoroso controle sobre a realidade... as crianças espiritualmente inteligentes não perdem o gosto pela vida à medida que amadurecem...Para essas crianças, a consciência unitiva, ou o sentido de unidade com o  sagrado, existe aqui e agora no campo da vida cotidiana mesmo com suas turbulências.”
A autora estabelece AS CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS ESPIRITUALMENTE INTELIGENTES:
“Na juventude, os indivíduos espiritualmente inteligentes têm muitas qualidades em comum, porém não igualmente evidentes em todos eles. Observando os jovens, aprendemos que as principais características da consciência elevada referem-se a uma percepção da unidade e abrangem:
- Consciência precisa de si mesmo, intuição, o poder do “eu sou”, ou autoridade interior.
Visão ampla do mundo: vêem os outros e a si mesmos como se fossem inter-relacionados; percebem, sem que lhes seja ensinado, que o cosmo é algo vivo e reluzente; têm o que é chamado de “luz subjetiva”.
Elevação moral, opiniões fortes, tendência ao deleite, “experiências de êxtase”, e/ou preferências estéticas.
Compreensão do lugar a que se dirigem: apresentam um senso de direção e destino; enxergam o possível (ou seja, o ideal sagrado ou completo) em meio a coisas da terra.
“Fome implacável” de interesses selecionados,muitas vezes levando a atividades solitárias ou de objetivo único; são geralmente altruístas ou desejam contribuir com outras pessoas.
Noções novas e “estranhas”; humor bem desenvolvido: perguntamos aos jovens “de onde vêm essas idéias?” e imaginamos se não se trata de almas antigas em corpos novos.
Percepção pragmática e eficaz da realidade, o que muitas vezes (mas nem sempre) leva a escolhas saudáveis e resultados práticos.
...Alguns dos jovens espiritualmente inteligentes causam problemas logo cedo. Não vamos julgar, por favor: não estamos falando de “melhores”. Estamos falando de diferentes. Divergentes. Jovens que se desviam das normas da maioria. Os despertados precoces com frequência rejeitam as diretrizes estabelecidas pela sociedade, muitas vezes negligenciando o que os adultos consideram valoroso para que obtenham o que amam.
As aulas podem parecer-lhes tão entediantes que mal conseguem tolerar a escola. Um ensino convencional pode cansá-los e frustrá-los. (Nem sempre). Talvez os colegas e os familiares não consigam entender suas necessidades emocionais mais básicas.  Essas crianças não obtêm bons resultados em testes padronizados....Como estudantes, têm um aproveitamento normal, ou abandonam a educação formal...”
Diante das colocações que a autora faz, podemos perceber a correlação com o texto anterior. Nele entendemos que a Inteligência Espiritual é que impulsiona o ser humano a procurar o sentido da vida, assim com tudo que se relaciona a ele. Nessa matéria, a autora nos traz características das crianças/jovens inteligentes espiritualmente desenvolvidas. Sua análise da questão demonstra exatamente a existência da alma, ou seja, do espírito porque são essas questões que fazem com que os seres com esse desenvolvimento não se adaptem, muitas vezes, ao sistema vigente e proponham inovações. Muitos personagens conhecidos no mundo são exemplos de pessoas com alto grau de QS (Inteligência Espiritual) e numa rápida análise, podemos perceber que eram diferentes da maioria desde crianças. Como ela cita, essas crianças não se saem bem em testes padronizados. Foi o que aconteceu com Einstein, que foi diagnosticado como um aluno medíocre e depois demonstrou o gênio que era. A precocidade está no entendimento de questões inerentes ao desenvolvimento dos valores espirituais, valores esses, que a maioria das pessoas acredita que somente na idade adulta é que podem e devem ser desenvolvidos.
As novas gerações têm já há algumas décadas surpreendido os pesquisadores. Utilizam o QS de maneira tão natural que não deixam dúvidas quanto às mudanças para melhor que ocorrerão no planeta.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

INTELIGÊNCIA    ESPIRITUAL  (QS)
                                                O  QUE  É?
QS – Quociente Espiritual   (Spiritual Quocient)
É um terceiro tipo de “Q”. Já possuíamos o QI (Quociente de Inteligência) e o QE (Quociente Emocional) e em fins do século XX, um conjunto recente de dados científicos, mostrou-nos esse terceiro quociente.
O QS é a inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor, a inteligência com a qual podemos por nossos atos e nossa vida em um contexto mais amplo, mais rico, mais gerador de sentido, a inteligência com a qual  podemos avaliar que um curso de ação ou caminho na vida faz mais sentido do que outro. O Quociente Espiritual é a função necessária para o funcionamento eficiente do QI e do QE.
Apesar de alguns pesquisadores argumentarem e especificarem vários tipos de inteligência, acredita-se que nossas Inteligências, possivelmente infinitas, podem estar ligadas a um dos três sistemas neurais do cérebro e que todos os tipos de inteligência descritas pelos pesquisadores são, na verdade, variações do QI, QE e QS, e de suas configurações neurais associadas.
Inteligência Espiritual – Espírito.
Qual é a definição de Espírito segundo o dicionário?
R: “È o princípio animador ou vital, aquilo que dá vida ao organismo físico, em contraste com seus elementos materiais; o hálito da vida”.
Seres humanos  são essencialmente criaturas espirituais, porque somos impulsionados pela necessidade de fazer perguntas “fundamentais” ou “finais”: Por que nasci? Qual o significado da minha vida? Por que devo continuar a lutar quando estou cansado, deprimido, ou me sentindo derrotado? O que torna a vida digna de ser vivida?
Somos impulsionados, na verdade definidos, por um anseio especificamente humano, o de encontrar sentido e valor naquilo que fazemos e experimentamos. Sentimos anseio de encontrar sentido em nossa vida em relação à família, a comunidade, trabalho, convicções religiosas ou o universo em si. Ansiamos por algo pelo qual possamos aspirar, por algo que nos leve além de nós mesmos e do momento presente, por alguma coisa que nos dê, e dê aos nossos atos, um sentido de valor.
O QS permite que seres humanos sejam criativos, mudem as regras, alterem situações.
Permite-nos trabalhar com e não dentro de limites (como por ex: computadores e animais, que não raro, possuem alto QI).
Dá-nos a capacidade de escolher (livre-arbítrio).
Dá-nos senso moral, a capacidade de temperar normas rígidas com compreensão e compaixão e igual capacidade de saber quando a compaixão e a compreensão chegaram a seus limites (bom senso).
Usamos o QS para lutar com questões acerca do bem e do mal, e imaginar possibilidades irrealizadas – sonhar, aspirar, no erguermos da lama.
E é principalmente esse poder transformador que diferencia o QS do QE. Da forma como Daniel Goleman a define, minha inteligência emocional me permite julgar em que situação me encontro e, em seguida, a comportar-me apropriadamente dentro dela. Isso significa trabalhar dentro dos limites da situação, permitindo que  ela me oriente. Já a minha inteligência espiritual me permite perguntar a mim mesma, de início, se quero estar nessa situação particular. Não poderia eu mudá-la, criando outra melhor? Isso implica trabalhar com os limites da situação em que me encontro, permitindo-me dirigir a situação.
O QS nos torna as criaturas plenamente intelectuais, emocionais e espirituais que somos, pois opera literalmente a partir do centro do cérebro – das funções neurológica unificadoras do cérebro -  e integra as nossas inteligências. Em condições ideais, as três inteligências básicas funcionam juntas e se apóiam mutuamente. Nosso cérebro é construído de modo a permitir que elas possam fazer isso. Mas todas elas – o QI, QE e QS – possuem uma área própria em que são mais fortes e podem também funcionar separadamente. Isto é, não somos necessariamente poderosos ou fracos em todas as três ao mesmo tempo.
Não precisamos ter um poderoso QI ou QS para termos um alto QE. Podemos ser fortes em QI e fracos em QE e QS, e assim por diante.
Esse texto foi extraído do livro: QS O “Q” que faz a diferença. Inteligência Espiritual – Danah Zohar e Ian Marshall.
A partir dessas colocações, podemos refletir na natureza humana. Como a própria autora diz, o homem é um ser essencialmente espiritual porque questiona e busca respostas para suas dúvidas. Mas, além disso, existe  outro detalhe que é por demais importante, que é a definição de espírito. Independente da religião que o ser humano siga, ele não deixa de ter o QS. Fica muito claro que diante das conclusões a que chegam os cientistas a esse respeito, quem pergunta não é a matéria, quem pensa não é o cérebro, mas a mente. E a mente o que é senão o Espírito? Até mesmo os animais ditos irracionais apresentam certo grau de QI, mas ainda não estão desenvolvidos em QS.  Por isso podemos afirmar que o QS é a inteligência da alma. É a inteligência com a qual nos curamos e com a qual nos tornamos um todo íntegro.

quinta-feira, 24 de março de 2011

PÂNICO NA INTERNÊ - = VALDENIZA SIRE FALA SOBRE BULLYING.


O que rolou?
     Ela é pedagoga, educadora e especialista .. em Bullying.
     Ela fez a revisão técnica do  livro:
 “CUIDADO! Proteja seus filhos dos BULLIES".

Livro e Lei

Emílio: Esse livro foi feito para os pais?

Valdeniza: É uma dica para identificar se o filho está sofrendo bullying ou se ele faz isso.

Emílio: Tem alguma lei para isso?

Valdeniza: Vários estados aqui do Brasil já estão fazendo as suas leia para orientação nas escolas para agir com o bullying. Não é uma lei de pressão, e sim de orientação. Aqui em São Paulo já foi baixada essa lei em 16 de julho de 2009. É a lei 14.957 e foi assinada pelo Kassab. Ela explica de como agir no caso de bullying.

Emílio: Qual a orientação dessa lei?

Valdeniza: A escola tem que fazer todo um trabalho preventivo aos pais e professores. Tem que orientar e até mesmo encaminhar para uma solução.

Carioca: Tem até professor que sofre com isso... Que é agredido pelo próprio aluno.

Emílio: Mas daí o professor é frouxo.

Carioca: Tem aluno que vai com arma no colégio.



Ignorância


Emílio: Acho que o grande problema disso tudo é a ignorância.

Valdeniza. É a falta de informação

Emílio: Exatamente. A maldita falta de informação. Nem mesmo a gente que está falando disso não sabe direito o que é isso. Eu acho que o bullying é só na parte física.

Amanda: É na parte psicológica também.

Emílio: Você estava dizendo que as mulheres são muito piores. É verdade?

Valdeniza: O bullying entre meninas não parte tanto para agressão física. O que ocorre é de falar mal. Elas pegam bem pesado.

Emílio: Por isso que nós homens sofremos com vocês mulheres.

Todos: Risos...

.
.

 

Esta postagem foi transcrita da entrevista no Pânico da Jovem Pan, clique no link abaixo para ver mais detalhes e fotos:

PARA ASSISTIR O VÍDEO  DA ENTREVISTA CLIQUE NO LINK:
             
        www.petit.com.br  /  www.flyed.com.br
               fone e fax: 55(11) 2684-6000

Olá pessoal, eu sou a Lú D´Luiz e dou suporte para a Drª Val administrar este blog. Tomo a iniciativa de sugerir para vocês clicarem nas postagens que são visualizadas Somente quando clicamos no botão comentários - que está bem abaixo deste recadinho - aonde constam 3 postagens, uma é da própria Drª Val, vale a pena conferir o que ela "diz". Grata.

quinta-feira, 3 de março de 2011

- = CUIDADO! OS BULLIES ESTÃO À SOLTA! - =

CUIDADO!  OS  BULLIES  ESTÃO  À  SOLTA!
Bully   =  substantivo "Indivíduo cruel, autoritário e, muitas vezes, violento, especialmente com pessoas de compleição ou temperamento mais fraco. Também designado como seguidor da expressão latina Canis Canem Edit (“cobra engolindo cobra”, ou seja, “os mais fracos que se cuidem”).
Bullies   =  é o termo Bully no plural.
   Definição de bullying
= Bullying é o comportamento agressivo intencional que pode se expressar de diversas maneiras (verbal, física, social e emocionalmente; em relacionamentos, pela Internet, ou numa combinação de vários desses fatores. É gerado pelo desequilíbrio de poder e ocorre repetidas vezes, durante um período de tempo. Surge espontaneamente, não como reação a provocações, e possui modalidades diversas (uma criança passa a maltratar outras, um grupo de crianças se une para atacar uma terceira ou um grupo ataca outro).
As características mais comuns do bullying são a discriminação, a chacota, apelidos pejorativos, boatos, ameaças verbais, provocações, intimidação, isolamento ou exclusão e agressão física. Pode ocorrer em qualquer lugar, porém é mais comum em locais onde há poucos adultos para supervisionar, como ônibus, pontos de ônibus e banheiros, corredores, lanchonetes e pátios de escolas. Também pode ocorrer quando crianças se reúnem para brincar em uma casa ou quintal e permanecem durante muitas horas sem a supervisão de adultos.”
“O objetivo do bully é ferir emocional ou fisicamente suas vítimas e vê-las sofrer. Não se trata de acidente. O bully precisa sentir que tem poder, controle e domínio. Sua mensagem é “sou mais forte do que você e vou atacá-lo sempre”

A história do bullying
O bullying não é algo novo, mas só recentemente as pessoas começaram a ter mais consciência de seu impacto negativo sobre as crianças. No passado, atitudes agressivas eram tidas como normais e inevitáveis no desenvolvimento da criança. Zombaria, exclusão, rejeição, mexericos, empurrões e até mesmo derrubar a vítima eram considerados parte das brincadeiras e do comporta-mento infantil. Aqueles que reclamavam ouviam dos pais e educadores que não se deixassem abalar pelas brincadeiras, que deixassem de ser tão sensíveis e passassem a reagir, ou que aquilo os ajudaria a se tornar mais fortes e a ter mais caráter.
O problema desse tipo de atitude é que nem todas as crianças têm autoestima suficiente para impedir o bullying quando ele ocorre. Esperar que todas as vítimas de agressão lidem com a situação de maneira equilibrada é insensatez. Da mesma maneira, não faz sentido dizer a alguém que sofre maus-tratos ou violência doméstica para ser forte ou não se deixar afetar pelo que lhe acontece.”
“Ser maltratado pelos colegas não deve ser aceito como algo normal na infância”, afirma Duane Alexander, médico e diretor do National Institute of Child Health and Human Development – NICHD (Instituto Nacional de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano), em um artigo que escreveu para o periódico do National Institute of Health – NIH (Instituto Nacional de Saúde). “Trata-se de um problema de saúde pública que merece atenção. Pessoas que sofrem a ação de bullies na infância têm mais tendência a sofrer de depressão e ter baixa autoestima, e os bullies têm mais tendências a desenvolver comportamento criminoso na idade adulta”.
Estes são alguns trechos do livro  “CUIDADO! Proteja seus filhos dos BULLIES – Autoria de Deborah Carpenter e Christopher J. Ferguson, PhD – lançamento da Editora Butterfly.
Várias pesquisas no Brasil e no mundo estão sendo feitas e através dos dados quantitativos e qualitativos, obtidos nos estudos, procurar identificar e dar luz aos episódios de violência e maus tratos entre alunos no ambiente escolar, que, como se observa, traduzem uma cultura contemporânea em que as formas de relação social merecem novos cuidados, em especial dos gestores da educação.
Há na Internet vários relatos de vítimas de bullying. Isto nos faz refletir no que leva crianças e  adolescentes  a exibirem comportamento violento contra seus semelhantes. É responsabilidade de todos nós enquanto sociedade colaborarmos para que a violência não seja considerada normal em qualquer nível que ocorra. É muito comum se colocar apelidos indesejáveis, tirar “sarro” de algum defeito físico ou da maneira como alguém se veste, expor de forma grosseira a incapacidade que o colega possa apresentar em determinada situação, referir-se a alguém com piadas de mal gosto, etc. Na maioria das vezes as pessoas acham tudo isso muito engraçado e não se incomodam com os sentimentos dos outros. Há até pais que incentivam seus filhos a exibirem esse padrão de comporta-mento por não o considerarem pernicioso. Porém, ao ouvir várias das histórias dos envolvidos em bullying (sejam como agressores ou vítimas), infelizmente, percebemos que tudo teve início em casa, com agressões verbais e muitas vezes até físicas.
O bullying é uma das ocorrências, que pela sua incidência em qualquer classe social, pois esse movimento não está restrito somente às classes menos favorecidas socialmente, nos estimula a repensar na valorização do ser humano no seu aspecto físico, mental e espiritual. Já está mais do que na hora do ser humano voltar-se para algo mais espiritual e parar de achar que a vida não passa de uma “nuvem passageira que com o vento se vai”. Sem pieguices e falsos preceitos, conscientizar-se que somos diferentes uns dos outros e que diante dessa diversidade merecemos respeito.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

TESTE VOCACIONAL COM ABORDAGEM CLÍNICA



O texto que aqui transcrevo, foi elaborado há algum tempo atrás, e traduz de maneira bem clara o que envolve o ser índigo. Registra de maneira bem objetiva a nossa visão.


O texto que aqui transcrevo, foi elaborado há algum tempo atrás, e traduz de maneira bem
clara o que envolve o ser índigo. Registra de maneira bem objetiva a nossa visão.

“A alegria do casal Elisabete Josué e Tom Barros vale sempre por três. Do mesmo modo, o
desafio de lidar com os trigêmeos Gabriel (o “pensador”), Pedro (o super brincalhão) e Maria Clara
(tão doce quanto esperta) é também superlativo. Este trio conduz os pais muitas vezes a viverem
um verdadeiro dilema: o que dizer, o que fazer e como lidar bem com os questionamentos tão
precoces dessa patotinha?

Bete diz contar com a ajuda de Deus, do marido e da escola, mas confessa sentir um frio na
barriga quando pensa no futuro. Tom Barros, apesar de toda energia e animação, continua muito
atento à cada lance dos filhos. Esses dias o questionaram sobre a morte e ele não soube o que
dizer.

Buscar compreender junto a outras pessoas que vivem situações semelhantes, a fim de
tentar encontrar a melhor forma de lidar com situação de permanente exigência e incitação na
convivência com seres tão notáveis, pode ser uma alternativa. Mesmo porque, vale somar esforços
para estar próximo dos índigos.

Os estudiosos norte-americanos, Lee Carrol e Jan Tober, por exemplo, mergulharam com
gosto nesta nova realidade. Autores de “Crianças Índigo” (Editora Butterfly) foram um dos
pioneiros a estudarem e trazerem um pouco de luz sobre esse processo natural e evolutivo
humano.

A tese de ambos é de que os índigos se sobressaem da maioria por apresentarem um
código genético à frente de seu tempo. Já trazem resolvidas questões mal equacionadas nos
adultos educadores, os quais acabam manifestando comportamentos impróprios para o momento
atual.

Um exemplo claro disso é a forma equivocada de a maioria das pessoas, lidarem com o
poder. Tal conduta distorcida se arrasta desde épocas remotas e se fundamenta no modelo de
uma autoridade que tudo pode. Inclusive, intimidar os supostos “mais fracos”, que se vêm
obrigados a se submeter, por medo. O revide (muitas vezes, oculto) de quem sente que foi
roubado ilegitimamente de seu poder pelo outro, é quase que uma regra. E o círculo vicioso se
estabelece, sem soluções razoáveis ou maduras.

Conforme o doutor em Psicologia, psicólogo clínico e psicopedagogo, Egídio Vecchio, os
índigos já carregam em seu íntimo (em seus genes) um senso de justiça incrível e total ciência de
sua realidade multidimensional. Por essa razão, sentem dificuldade em se ajustar às pedagogias
clássicas, as quais enfatizam apenas o aspecto da inteligência racional.

Em “Educando Crianças Índigo” (Editora Butterfly) Vecchio mostra como as pedagogias
mais afinadas com os novos tempos partem do mundo interior e dos talentos de cada um (e seus
valores espirituais) para ensinarem o ser a criar seu mundo exterior. A inversão é gigantesca, de
fato.

Já a psicóloga Valdeniza Sire Savino, convidada a prefaciar a importante obra de Vecchio,
conta que por causa das circunstâncias encontradas em seu consultório, se viu obrigada a procurar
informações sobre a natureza desses seres especiais. Consultando diversas fontes, chegou aos
índigos. Para ela, o esclarecimento sério sobre esse fato tem sido essencial, para evitar polêmicas
excessivas sobre o assunto, que não ajudam em nada essas crianças.

Savino e um grupo de estudiosos já realizaram vários seminários em São Paulo, voltados
para a educação e orientação dos índigos. Além dos estudos e pesquisas de Lee Carrol, Jan Tober e
do Dr. Egídio Vecchio, os eventos contaram com a participação de diversos profissionais que
buscaram informar, debater e ampliar o alcance das informações para pais, educadores,
professores, profissionais da área da saúde. A idéia central que norteou os eventos foi familiarizar
as pessoas no tocante a esta realidade, presente entre nós há mais de duas décadas.

Para a psicóloga, o mais especial nessas crianças é a maturidade psicológica que as faz agir
de acordo com a sua individuação (termo utilizado na psicologia analítica por Carl Gustav Jung, cuja
meta é conhecer-se a si mesmo tão completamente quanto possível ), e que já se encontra
naturalmente bem desenvolvida nelas.

“A grande batalha travada por esses seres – ressalta – é não se deixarem castrar pelo
processo de socialização. De fato, não têm vergonha de ser o que realmente são. Acredito que esse
seja o grande ensinamento que nos passam, que existe outras formas de se resolver as
problemáticas da vida, principalmente através da paz e conciliação, porque como muitos deles
afirmam, referindo-se a si. “Eu sou da paz”.

Ela sugere para pais como Tom, Bete, e tantos outros que, em primeiro lugar, informem-se
e procurem saber mais sobre o assunto. Em segundo, observem atentamente seus filhos (ou
alunos) e, por fim, disponibilizem-se para efetuar mudanças de atitudes que envolvam uma série
de alterações nas suas formas de pensar, agir e sentir. Também, o Dr. Egídio Vecchio conclui que é
essencial para os pais, boa vontade, disposição, disponibilidade, bom-senso e, acima de tudo,
respeito e muito amor.

“As crianças índigo costumam levantar questões para aqueles com os quais convivem, que
os conduzem a olharem para sua realidade interior a fim de respondê-las. Por isso, são também
chamadas de agentes de transformação pois, a partir deles, grandes mudanças ocorrerão.”

A psicóloga esclarece que educar é uma tarefa que exige paciência e atenção, uma vez que,
como indica a etimologia da palavra, tem o sentido de tirar de dentro da pessoa algo que já está
presente nela, em estado latente. Não é encher – com se pensa ser necessário fazer – de
conhecimentos um recipiente vazio.

“A partir dessa premissa, podemos orientar que, principalmente os pais, revejam sua
postura e função, pois a educação é de responsabilidade da família, como afirmou o Dr. Egídio
Vecchio em sua obra. A escola é co-participativa neste processo”.

Com respeito aos professores, Savino sugere que cada um busque se conhecer mais. O
autoconhecimento não precisa ocorrer, necessariamente, pela via psicoterapêutica. Mas devem

evitar adentrar na sala de aula com suas próprias pendências, porque acabam por projetá-las nos
seus alunos.

Fonte: HTTP://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=417657

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Crianças Índigo - A polêmica da evolução da humanidade.

   Por Heloisa Noronha.
   Tudo começou em 1982, quando a parapsicóloga norte-americana Nancy Ann Tappe lançou o livro "Understanding Your LIfe Trough Color" (Entendendo sua Vida Através da Cor). Foi a primeira publicação a mencionar o padrão de comportamento dessas novas crianças nascidas a partir dos anos 1970 e tidas, segundo a psicóloga Valdeniza Sire Savino, de São Paulo, como "pioneirs, desbravadoras, agentes de transformação que provocarão, por meio de suas atitudes, mudanças em todos os setores da sociedade". O índigo se refere à luz azul emanada pela aura. Segundo o dicionário "Houaiss", a aura, no sentido da parapsicologia, significa "suposta manifestação de substância etérea que irradia de todos os seres vivos, somente perceptível por pessoas de sensibilidade especial".
   Essas crianças adoram desafios, não aceitam proibições sem argumentos, fazem várias coisas simultaneamente, têm ótima autoestima, não sentem medo e adoram tecnologia, entre outras características. Segundo Tappe, os índigos vivenciam uma grande mudanças por volta de 26 ou 27 anos, quando passam a ter noção de sua missão na Terra. Começam a ter uma visão cada vez mais clara do que vieram fazer aqui, de seus objetivos, e seguem seu ideal até se tornarem mais velhos e poderem conclui-lo. Os adultos com esse perfil, em geral, cresceram com um sentimento de inadequação sentindo-se diferentes, e com forte predisposição a se casar tarde e a demorar a se firmar na carreira.
  A coach de carreira e relacionamentos Roselake Leiros, de São Paulo, especialista também em terapia de constelações familiares, prefere se referir aos índigos como geração Y - o nome é validado por vários estudiosos. Para ela, seja qual for o nome utilizado, essas crianças têm moldado os métodos de educação, pois requerem tratamento diferenciado. "Em primeiro lugar, os pais precisam ser verdadeiros, autênticos. Quando não souberem responder algo, por exemplo, devem admitir e mostrar interesse em descobrir. Como a sensibilidade é um ponto forte da geração Y, essas crianças conseguem flagrar uma mentira", ressalta. Como os índigos - ou Y - são bastante focados nas coisas de seu interesse, mas muito distraídos quando não interessados, é necessário sempre propor coisas interessantes, estimulantes e desafiantes.
  Para Ingrid Cañete, autora do livro "Adultos Índigo" (Editora Novo Século), os pais e os professores nunca devem agir com base no controle e no autoritarismo, do tipo "eu mando, você obedece e ponto final". "Essa atitude é a maior causa de conflitos e problemas", acredita Ingrid, que é psicóloga em Porto Alegre (RS). "Por outro lado, os pais dos índigos não devem enaltecê-los a ponto de fazer que se sintam superiores às demais pessoas à sua volta, porque, apesar de serem seres mais evoluídos espiritualmente, não são perfeitos e necessitam de boa supervisão e direcionamento. Também não devem pender a balança para o lado oposto, ou seja, achar que porque o filho é índigo ele se basta", ressalta Valdeniza.
  No Brasil, é comum associar o conceito índigo ao espiritismo. Segundo ela (que é espírita), foram os espíritas que mais se interessaram pelo assunto. "Mas isso não quer dizer que esse seja um assunto religioso, pois, como a Doutrina Espírita tem tríplice aspecto - ciência, filosofia e religião -, resolvemos estudar, pesquisar e observar de acordo com os parâmetros que possibilitem uma análise psicológica, assim como filosófica, do que ocorre".

  A evolução cristal
  Segundo os estudiosos do tema, essas crianças são um subgrupo dentro do grande grupo evolutivo chamado índigos ou Y. "São aqueles que possuem espiritualidade ainda maior que os índigos. Sempre que se faz necessário mudar, estão à frente aqueles que vão abrir caminhos para que isso aconteça. É o caso dos índigos, abrir caminhos para os cristais", destaca a psicóloga Valdeniza Sire Savino.
  Matéria publicada pela autora em 25/09/2010 no Jornal Vale do Aço.
  jvaonline.com.br/novo_site/ler_notícia