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quinta-feira, 24 de março de 2011

PÂNICO NA INTERNÊ - = VALDENIZA SIRE FALA SOBRE BULLYING.


O que rolou?
     Ela é pedagoga, educadora e especialista .. em Bullying.
     Ela fez a revisão técnica do  livro:
 “CUIDADO! Proteja seus filhos dos BULLIES".

Livro e Lei

Emílio: Esse livro foi feito para os pais?

Valdeniza: É uma dica para identificar se o filho está sofrendo bullying ou se ele faz isso.

Emílio: Tem alguma lei para isso?

Valdeniza: Vários estados aqui do Brasil já estão fazendo as suas leia para orientação nas escolas para agir com o bullying. Não é uma lei de pressão, e sim de orientação. Aqui em São Paulo já foi baixada essa lei em 16 de julho de 2009. É a lei 14.957 e foi assinada pelo Kassab. Ela explica de como agir no caso de bullying.

Emílio: Qual a orientação dessa lei?

Valdeniza: A escola tem que fazer todo um trabalho preventivo aos pais e professores. Tem que orientar e até mesmo encaminhar para uma solução.

Carioca: Tem até professor que sofre com isso... Que é agredido pelo próprio aluno.

Emílio: Mas daí o professor é frouxo.

Carioca: Tem aluno que vai com arma no colégio.



Ignorância


Emílio: Acho que o grande problema disso tudo é a ignorância.

Valdeniza. É a falta de informação

Emílio: Exatamente. A maldita falta de informação. Nem mesmo a gente que está falando disso não sabe direito o que é isso. Eu acho que o bullying é só na parte física.

Amanda: É na parte psicológica também.

Emílio: Você estava dizendo que as mulheres são muito piores. É verdade?

Valdeniza: O bullying entre meninas não parte tanto para agressão física. O que ocorre é de falar mal. Elas pegam bem pesado.

Emílio: Por isso que nós homens sofremos com vocês mulheres.

Todos: Risos...

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Esta postagem foi transcrita da entrevista no Pânico da Jovem Pan, clique no link abaixo para ver mais detalhes e fotos:

PARA ASSISTIR O VÍDEO  DA ENTREVISTA CLIQUE NO LINK:
             
        www.petit.com.br  /  www.flyed.com.br
               fone e fax: 55(11) 2684-6000

Olá pessoal, eu sou a Lú D´Luiz e dou suporte para a Drª Val administrar este blog. Tomo a iniciativa de sugerir para vocês clicarem nas postagens que são visualizadas Somente quando clicamos no botão comentários - que está bem abaixo deste recadinho - aonde constam 3 postagens, uma é da própria Drª Val, vale a pena conferir o que ela "diz". Grata.

quinta-feira, 3 de março de 2011

- = CUIDADO! OS BULLIES ESTÃO À SOLTA! - =

CUIDADO!  OS  BULLIES  ESTÃO  À  SOLTA!
Bully   =  substantivo "Indivíduo cruel, autoritário e, muitas vezes, violento, especialmente com pessoas de compleição ou temperamento mais fraco. Também designado como seguidor da expressão latina Canis Canem Edit (“cobra engolindo cobra”, ou seja, “os mais fracos que se cuidem”).
Bullies   =  é o termo Bully no plural.
   Definição de bullying
= Bullying é o comportamento agressivo intencional que pode se expressar de diversas maneiras (verbal, física, social e emocionalmente; em relacionamentos, pela Internet, ou numa combinação de vários desses fatores. É gerado pelo desequilíbrio de poder e ocorre repetidas vezes, durante um período de tempo. Surge espontaneamente, não como reação a provocações, e possui modalidades diversas (uma criança passa a maltratar outras, um grupo de crianças se une para atacar uma terceira ou um grupo ataca outro).
As características mais comuns do bullying são a discriminação, a chacota, apelidos pejorativos, boatos, ameaças verbais, provocações, intimidação, isolamento ou exclusão e agressão física. Pode ocorrer em qualquer lugar, porém é mais comum em locais onde há poucos adultos para supervisionar, como ônibus, pontos de ônibus e banheiros, corredores, lanchonetes e pátios de escolas. Também pode ocorrer quando crianças se reúnem para brincar em uma casa ou quintal e permanecem durante muitas horas sem a supervisão de adultos.”
“O objetivo do bully é ferir emocional ou fisicamente suas vítimas e vê-las sofrer. Não se trata de acidente. O bully precisa sentir que tem poder, controle e domínio. Sua mensagem é “sou mais forte do que você e vou atacá-lo sempre”

A história do bullying
O bullying não é algo novo, mas só recentemente as pessoas começaram a ter mais consciência de seu impacto negativo sobre as crianças. No passado, atitudes agressivas eram tidas como normais e inevitáveis no desenvolvimento da criança. Zombaria, exclusão, rejeição, mexericos, empurrões e até mesmo derrubar a vítima eram considerados parte das brincadeiras e do comporta-mento infantil. Aqueles que reclamavam ouviam dos pais e educadores que não se deixassem abalar pelas brincadeiras, que deixassem de ser tão sensíveis e passassem a reagir, ou que aquilo os ajudaria a se tornar mais fortes e a ter mais caráter.
O problema desse tipo de atitude é que nem todas as crianças têm autoestima suficiente para impedir o bullying quando ele ocorre. Esperar que todas as vítimas de agressão lidem com a situação de maneira equilibrada é insensatez. Da mesma maneira, não faz sentido dizer a alguém que sofre maus-tratos ou violência doméstica para ser forte ou não se deixar afetar pelo que lhe acontece.”
“Ser maltratado pelos colegas não deve ser aceito como algo normal na infância”, afirma Duane Alexander, médico e diretor do National Institute of Child Health and Human Development – NICHD (Instituto Nacional de Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano), em um artigo que escreveu para o periódico do National Institute of Health – NIH (Instituto Nacional de Saúde). “Trata-se de um problema de saúde pública que merece atenção. Pessoas que sofrem a ação de bullies na infância têm mais tendência a sofrer de depressão e ter baixa autoestima, e os bullies têm mais tendências a desenvolver comportamento criminoso na idade adulta”.
Estes são alguns trechos do livro  “CUIDADO! Proteja seus filhos dos BULLIES – Autoria de Deborah Carpenter e Christopher J. Ferguson, PhD – lançamento da Editora Butterfly.
Várias pesquisas no Brasil e no mundo estão sendo feitas e através dos dados quantitativos e qualitativos, obtidos nos estudos, procurar identificar e dar luz aos episódios de violência e maus tratos entre alunos no ambiente escolar, que, como se observa, traduzem uma cultura contemporânea em que as formas de relação social merecem novos cuidados, em especial dos gestores da educação.
Há na Internet vários relatos de vítimas de bullying. Isto nos faz refletir no que leva crianças e  adolescentes  a exibirem comportamento violento contra seus semelhantes. É responsabilidade de todos nós enquanto sociedade colaborarmos para que a violência não seja considerada normal em qualquer nível que ocorra. É muito comum se colocar apelidos indesejáveis, tirar “sarro” de algum defeito físico ou da maneira como alguém se veste, expor de forma grosseira a incapacidade que o colega possa apresentar em determinada situação, referir-se a alguém com piadas de mal gosto, etc. Na maioria das vezes as pessoas acham tudo isso muito engraçado e não se incomodam com os sentimentos dos outros. Há até pais que incentivam seus filhos a exibirem esse padrão de comporta-mento por não o considerarem pernicioso. Porém, ao ouvir várias das histórias dos envolvidos em bullying (sejam como agressores ou vítimas), infelizmente, percebemos que tudo teve início em casa, com agressões verbais e muitas vezes até físicas.
O bullying é uma das ocorrências, que pela sua incidência em qualquer classe social, pois esse movimento não está restrito somente às classes menos favorecidas socialmente, nos estimula a repensar na valorização do ser humano no seu aspecto físico, mental e espiritual. Já está mais do que na hora do ser humano voltar-se para algo mais espiritual e parar de achar que a vida não passa de uma “nuvem passageira que com o vento se vai”. Sem pieguices e falsos preceitos, conscientizar-se que somos diferentes uns dos outros e que diante dessa diversidade merecemos respeito.